Erosão dentária: saiba o que é e como afeta a dentição

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Nos últimos anos os hábitos alimentares das pessoas mudaram e, com isso, a saúde bucal também se alterou. Hoje é muito comum as pessoas apresentarem um problema conhecido como erosão dentária.

Embora ela ainda não tenha a “popularidade” da cárie, a erosão dentária é um problema que requer muita atenção, porque pode comprometer gravemente a estrutura e a saúde dos dentes.

E para que você conheça esse problema bucal, saiba como se prevenir e ainda identificar os sintomas, nós preparamos este artigo. Continue lendo, porque ele traz informações muito importantes para manter sua saúde bucal. Acompanhe!

O que é a erosão dentária?

O esmalte dentário é uma camada que atua como proteção para a parte interna e sensível dos dentes — a dentina ou polpa. Quando a erosão dentária se manifesta, essa camada externa é afetada e sofre uma corrosão ou desgaste.

Isso acontece quando os dentes ficam excessivamente expostos a substâncias ácidas, que podem estar contidas em alimentos ou ter origem orgânica. Essas variantes resultam em dois tipos diferentes de erosão dentária, sendo:

  • erosão extrínseca: quando as substâncias ácidas são ingeridas ou estimuladas pelo tipo de alimento que consumimos. Alguns vilões são o açúcar refinado, os refrigerantes, as frutas ácidas ou os sucos com alto teor de acidez;
  • erosão intrínseca: acontece quando os dentes são expostos ao suco gástrico, substância produzida pelo estômago e responsável por fazer a digestão dos alimentos. Pessoas com problema de refluxo gastroesofágico, bulimia ou anorexia podem apresentar esse tipo de erosão.

Portanto, a erosão dentária é um problema sério, que precisa ser diagnosticada no começo. Esse transtorno pode afetar pessoas de todas as idades e, por isso, os pais devem ficar atentos aos filhos e os idosos devem receber atenção e instrução para cuidarem bem dos dentes.

Por que ela é um problema para a saúde bucal?

Como dito, a erosão afeta o esmalte dentário, que tem a função de proteger a parte sensível dos dentes. Quando ele é desgastado por esse problema, essa parte sensível acaba ficando exposta.

A dentina fica mais vulnerável e, com isso, os dentes podem sofrer ainda outros problemas, muitas vezes de grave intensidade. A corrosão e o desgaste do esmalte aumentam as chances de surgirem cáries, infecções e inflamações.

Além da saúde, a funcionalidade dos dentes também pode ser afetada por causa da erosão dentária, pois com o desgaste do esmalte, a mordida corre o risco de ficar comprometida.

Isso significa que os dentes superiores e inferiores não vão mais encaixar com perfeição na hora da mastigação. Essa condição pode provocar dificuldade para mastigar e interferir na digestão dos alimentos. Também é capaz de causar dores maxilares e comprometer a articulação temporomandibular.

Outro problema previsível em função da erosão dentária é o impacto estético no sorriso: os dentes ficam mais amarelados, apresentam literalmente buracos no esmalte e ainda podem ter seu formato alterado pelo desgaste.

A erosão dentária também afeta a raiz dos dentes, que, assim como a dentina, é uma parte mais sensível de sua estrutura. Ela é porosa, então, propensa a sofrer um desgaste maior do que o esmalte. Quando a raiz é afetada e a erosão evolui ou provoca problemas maiores (como as já citadas infecções), é capaz de ocasionar até mesmo a perda dos dentes.

E ainda é preciso fazer mais um alerta muito importante: a erosão dentária é um problema irreversível, porque o esmalte não se recompõe. Ou seja, os danos causados pela acidez vão permanecer no dente natural para sempre e, mesmo que seja feita a reabilitação oral, o esmalte não volta a ser como antes.

Em função de tudo isso é que se faz essencial saber identificar os primeiros sinais da erosão para que se possa buscar um tratamento o quanto antes e evitar danos maiores. Veja, a seguir, os sintomas desse problema.

Quais são os sintomas da erosão dentária?

Não é preciso esperar que o esmalte do dente esteja danificado para diagnosticar a erosão dentária. Ela não acontece de uma hora para outra, porque o dente vai se desgastando aos poucos, conforme os ácidos atuam sobre ele.

Por isso, saber identificar o começo do problema é fundamental para evitar que ele se agrave e venha degastar o esmalte até expor a dentina. Veja quais são os sintomas:

  • dentes com pontas transparentes;
  • sensibilidade dentária;
  • dentes amarelados;
  • fissuras e/ou rachaduras nos dentes;
  • desgaste dos dentes;
  • alterações na superfície do dente.

Ao notar os primeiros sinais da erosão é preciso consultar um dentista para que ela não evolua. Lembre-se de que o problema não pode ser revertido, apenas estacionado. Então, para manter os dentes naturais é fundamental tratá-los o quanto antes.

A visita ao dentista a cada 6 meses é uma excelente maneira de obter um diagnóstico precoce também, porque o especialista vai avaliar toda a saúde bucal e poderá dar início ao tratamento assim que notar esse desequilíbrio.

Como esse problema pode ser tratado?

Para tratar a erosão dentária é preciso eliminar aquilo que a está causando. Como ela tem relação com a alimentação, com desequilíbrios orgânicos ou psicológicos, pode ser necessário o acompanhamento com mais de um profissional de áreas diferentes.

O paciente precisará da intervenção do dentista para tratar problemas secundários causados pela erosão e para trabalhar a estética dos dentes afetados. Mas também é fundamental que um nutricionista, médico ou psicólogo acompanhe o caso.

A abordagem multidisciplinar é definida de acordo com a necessidade de cada paciente, em função de a erosão ser causada por vários fatores. Por isso, depois de identificados os sintomas, é importante descobrir a causa.

Só então é possível fazer a abordagem adequada, seja mudando a alimentação, tratando o problema gástrico ou oferecendo suporte e apoio para que a pessoa volte a ter uma relação saudável com a comida.

Melhorar a higienização bucal e a hidratação orgânica também ajuda a tratar esse problema, porque os resíduos de alimentos estimulam a acidez bucal, e a ingestão insuficiente de água pode causar a xerostomia (boca seca), além de desequilibrar o pH da boca, aumentando a produção de ácidos.

Quanto ao desgaste do esmalte, a reabilitação oral é feita de acordo com cada caso. O dente pode ser restaurado com resina, receber blocos ou coroas e ainda facetas de porcelana. O melhor método é definido pelo profissional em função da intensidade do degaste e do dente afetado.

É possível prevenir a erosão dentária?

Quando a erosão dentária é um problema extrínseco, ela é mais fácil de ser prevenida, porque basta a pessoa ter o cuidado de manter hábitos alimentares saudáveis. Evitar o consumo excessivo de alimentos ácidos é o primeiro passo, seguido de manter a boa higienização e a hidratação orgânica.

Procurar ajuda médica quando há sintomas de refluxo também ajuda a evitar a erosão dentária. E no caso de pessoas que sofrem de bulimia e anorexia, familiares e amigos podem ajudar intervindo por elas na busca por apoio psicológico.

A erosão dentária precisa ser diagnosticada no começo para que não evolua. Ela pode ocasionar perdas severas e irreversíveis. Por isso, esteja atento à sua saúde bucal e sempre procure um especialista quando sentir desconfortos, dores ou notar algo diferente em seus dentes ou em sua boca.

Agora que esclarecemos tudo sobre a erosão dentária, entenda como passar pelo checkup com o dentista pode ajudar você a ficar atento a esses e outros problemas, prevenindo diversas doenças bucais. 

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