Siso incluso: qual é o momento de tirá-lo?

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Os sisos, também conhecidos popularmente como dentes do juízo, são os últimos dentes a nascerem, mas os que mais trazem problemas aos pacientes, devido à falta de espaço na arcada dentária para eles.

Além de poder alterar o posicionamento dos outros dentes da boca, a falta de espaço para o siso é capaz de trazer diversas consequências, como cáries, enfraquecimento das raízes dos demais dentes e o siso incluso. Em muitos desses casos, o tratamento mais seguro e eficaz é a extração do siso ainda interno.

Mas afinal, o que é um siso incluso? Quais são os riscos dessa condição? Qual é o melhor momento para tirá-lo? Vamos responder a essas e outras perguntas neste post. Confira!

O que é o dente siso?

Os terceiros molares, conhecidos como sisos, são os dentes mais posteriores na arcada dentária e os últimos a nascerem.

Como o nascimento desses dentes só costuma ocorrer no início da vida adulta, entre os 16 e os 24 anos, eles também são conhecidos como os dentes do juízo, indicando que quem já tem os sisos é uma pessoa ajuizada e responsável.

O que é um siso incluso?

Um dente é considerado incluso quando está retido em parte ou em sua totalidade no interior da maxila ou da mandíbula e ainda não nasceu, podendo permanecer nesse estado indefinidamente. Esse fenômeno pode acometer qualquer dente da boca, mas é muito mais comum nos sisos, que são, então, denominados de sisos inclusos.

O que causa a inclusão dentária?

A inclusão dentária costuma ser consequência de uma combinação de diversos fatores, como:

  • genética;
  • dentes malposicionados na arcada;
  • arcada dentária pequena;
  • alterações ósseas locais;
  • modificações do tecido gengival;
  • malformação dentária, com cistos e tumores;
  • dente horizontalizado.

Por que isso ocorre mais frequentemente nos sisos?

No decorrer da evolução humana, as alterações nos hábitos alimentares e no formato da arcada dentária fizeram com que os dentes sisos se tornassem obsoletos e, atualmente, a maioria das pessoas não têm espaço suficiente na boca para o nascimento correto deles.

Assim, quando chega a época de eles nascerem, os outros dentes já ocuparam todo o espaço livre na arcada dentária e os sisos acabam ficando presos dentro do osso ou saindo em uma posição anormal.

Uma prova de que isso realmente é consequência da evolução e de que os humanos não utilizam mais os sisos é o fato de que muitos indivíduos já estão nascendo sem esses dentes — e isso não afeta em nada, nem na capacidade deles de se alimentarem. A grande diferença (e vantagem) nesse caso é que eles não correm o risco de precisarem extrair os sisos no futuro.

Por que o siso incluso é um problema?

Quando o siso está completamente retido (siso incluso) ou parcialmente preso dentro da arcada dentária (siso semi-incluso), é comum que surjam processos inflamatórios ou infecciosos locais, que desencadeiam dor, dificuldade para a mastigação e até uma infecção generalizada, capaz de colocar a vida do paciente em risco.

O posicionamento incorreto dos dentes pode, ainda, facilitar o acúmulo de restos alimentares e prejudicar a escovação e o uso do fio dental, aumentando a incidência de cáries e da gengivite. Já quando o contato do siso com os dentes saudáveis acontece diretamente nas raízes, sob a gengiva, pode ocorrer um processo de reabsorção do tecido dentário, enfraquecendo a estrutura das raízes do dente sadio, deixando ele amolecido ou solto.

Além disso, se o siso permanece incluso e preso ao tecido embrionário que lhe deu origem, a estrutura da coroa dentária sofre alterações degenerativas ao longo do tempo, podendo se tornar um cisto ou um tumor.

Todos esses processos geram dor?

Não. Nem sempre o siso incluso gera dor ou dificulta a mastigação, o que faz com que muitos pacientes cheguem ao consultório do dentista tardiamente, quando a inclusão do siso já gerou um tumor ou prejudicou a estabilidade de outros dentes ao redor.

Como evitar esses problemas?

Assim como em várias outras doenças odontológicas, a prevenção é a melhor forma de evitar os problemas provocados pelo siso incluso. Ou seja, é fundamental realizar visitas periódicas ao dentista para que ele possa identificar a inclusão dentária por meio do exame físico ou de radiografias.

Com a posição do siso confirmada, o tratamento já deve ser planejado.

Como é feito o tratamento do siso incluso?

Devido à impossibilidade de o dente nascer na posição correta e aos malefícios trazidos pela inclusão a médio e longo prazo, a extração se mantém como o tratamento mais recomendado em todos os casos de sisos inclusos.

Qual é o melhor momento para a extração do siso incluso?

Como o objetivo da extração é prevenir infecções, cáries, perdas dentárias e tumores, esse procedimento deve ser realizado o mais rápido possível, antes mesmo de o siso começar a apontar na gengiva ou de o paciente sentir qualquer incômodo no local.

Por isso, a maioria dos dentistas indica que a extração do siso seja feita entre 16 e 18 anos de idade.

Como é feita a extração?

A extração do siso incluso é feita por meio de um pequeno procedimento cirúrgico, sob anestesia local, associada ou não à sedação, ou sob anestesia geral. A intervenção pode ser realizada por qualquer cirurgião-dentista capacitado para tal, mas existem profissionais especialistas em sisos, que conseguem realizar o tratamento de forma mais rápida e menos traumática.

Durante o procedimento, é feito um corte na gengiva a fim de que o dente siso seja acessado e, então, ele é separado da estrutura óssea adjacente e removido. A lesão na gengiva é suturada para controle do sangramento e para melhorar o processo de cicatrização. Em geral, para reduzir o número de procedimentos e reduzir o impacto do período pós-operatório na vida do paciente, todos os sisos são retirados de uma única vez.

Apesar desse padrão, algumas cirurgias de siso são mais complicadas, devido ao posicionamento do dente ou à falta de espaço para sua retirada, sendo necessário dividir o procedimento em várias consultas ou quebrar o siso em diversos pedaços.

Como é o período pós-operatório?

Durante o período pós-operatório da extração de siso, é normal que o paciente sinta dor leve ou moderada, apresente pequenas equimoses na face e tenha dificuldade para ingerir alimentos muito fibrosos ou resistentes. O ideal é que o paciente fique alguns dias de repouso em casa, evitando a realização de atividades extenuantes.

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