Os sintomas de disfunção temporomandibular e dor orofacial — condição também chamada de DTM — são muito mais que desconfortáveis. Afinal, trata-se de um quadro grave em que os pacientes precisam de tratamento adequado para recuperar a qualidade de vida.

Isso porque, a situação não se limita apenas à dor, à medida que afeta a mastigação, podendo levar ao desenvolvimento de males no sistema digestivo, entre outras comorbidades. Logo, mesmo em estágio inicial, é importante buscar a orientação correta quanto antes, visando que o problema não piore.

Para ajudar, este conteúdo explicará como identificá-lo e muito mais. Confira!

O quadro de disfunção temporomandibular

O conjunto de sintomas de disfunção temporomandibular e dor orofacial está relacionado ao funcionamento anormal da articulação que une o maxilar com a face que existe para permitir os movimentos necessários para abrir a boca. Entre suas causas estão:

Os sintomas de disfunção temporomandibular e dor orofacial

Todos os sintomas de disfunção temporomandibular e dor orofacial estão relacionados aos impactos desse quadro no funcionamento da articulação da mandíbula. Veja os principais, a seguir!

Dores de cabeça e no pescoço

Ao forçar demais a musculatura e a articulação da área, quer seja mastigando, falando ou mantendo os dentes pressionados, a tendência é o surgimento de dores tensionais, tanto no crânio quanto na face, chegando ao pescoço. Eventualmente, também podem aparecer enxaquecas relacionadas a isso, tornando o quadro mais incômodo.

Problemas no ouvido

Dor no local, zumbidos, inflamações e tonturas formam um conjunto de males do DTM que afetam ou têm ligação com o ouvido. Esses sintomas de disfunção temporomandibular e dor orofacial são causados pela sua proximidade com a mandíbula, que a coloca recebendo parte da tensão decorrente da má oclusão.

Bruxismo

O bruxismo tende a levar a outros sintomas de disfunção temporomandibular e dor orofacial. Ainda assim, é uma das principais características desse quadro, já que ele envolve ranger, apertar e exercer pressão sobre a mandíbula.

Dor na mandíbula

As dores locais relacionadas ao DTM podem ocorrer ao abrir a boca e quando há muita tensão aplicada, piorando com a movimentação ao ponto de não pararem mesmo com a mandíbula fechada em descanso.

Dificuldade de movimentar a mandíbula

A dor é um dos sintomas de DTM que pode dificultar a movimentação da mandíbula. Mas não é o único, já que o descolamento da junção bucomaxilar, causado por esse quadro, pode chegar ao ponto de travar essa articulação. Aliás, isso é um dos sinais de agravamento do quadro.

Vibrações e estalos na articulação mandibular

Antes de sair do lugar, a articulação do maxilar dá vários sinais de desgaste. Nesse sentido, vibrações, estalos e uma movimentação irregular para as laterais são os principais exemplos desse cenário que tende a ser bastante doloroso.

Diminuição da capacidade de mastigar

A mastigação serve para ajudar na digestão dos alimentos, cortando, triturando e amassando o bolo alimentar. Entretanto, a combinação de dor com má oclusão que forma parte dos sintomas de disfunção temporomandibular e dor orofacial pode atrapalhar esse processo.

Isso significa que tal capacidade acaba sendo reduzida, levando, com o tempo, a doenças no sistema digestivo e piorando o quadro de DTM devido ao esforço necessário para realizar essa tarefa.

Má oclusão e desencaixe das arcadas

Não conseguir fechar a boca direito ou não encaixar as arcadas dentárias superior e inferior da maneira adequada são causa, consequência e sintoma do DTM. Afinal, a chamada má oclusão está ligada a:

Flacidez e inchaço na face

Nem sempre os sintomas de disfunção temporomandibular e dor orofacial estão limitados aos ossos da mandíbula. A musculatura da área apresenta um grande papel no desenvolvimento do quadro. Assim, flacidez e inchaço podem ser vistos na região, causados pelo enfraquecimento das fibras que formam os tecidos moles do rosto.

Os exames para a identificação e diagnóstico da DTM

A presença dos sintomas de disfunção temporomandibular e dor orofacial acaba por levar o paciente ao consultório odontológico, onde o diagnóstico começa por uma entrevista que mapeia seus hábitos e passa pelo exame clínico associado aos de imagem.

Via de regra, esses processos servem para permitir ao profissional dentista observar se há um funcionamento anormal da articulação e em que estado se encontram ossos, nervos ou músculos da face, formando um cenário completo da situação. Isso é fundamental para a escolha do tratamento ideal.

O profissional adequado faz diferença no tratamento

Dentro da odontologia, há várias especialidades. Por isso, na hora de procurar um tratamento adequado para os sintomas de disfunção temporomandibular e dor orofacial é preciso contar com um especialista em DTM.

Nesse caso, o dentista precisa ter formação em nível de pós-graduação, pois os conhecimentos para diagnosticar o quadro e indicar o melhor plano de ação demandam um aprofundamento no assunto.

Depois dessa fase de identificação do problema, outros especialistas costumam ser envolvidos. Um deles, o cirurgião-dentista, é chamado se a escolha for a correção cirúrgica.

Entretanto, nem sempre essa é a solução mais indicada. Ainda assim, a alternativa clínica também inclui o apoio de uma equipe ampla. Afinal, a depender da situação e das causas, fisioterapeutas e até mesmo psicólogos fazem parte do processo.

Os primeiros costumam auxiliar quando as origens desse mal estão relacionadas a quadros físicos que podem ser melhorados a partir de exercícios. Já os últimos ajudam a superar um eventual adoecimento emocional por trás de tensões na mandíbula.

Desse modo, por vezes é necessária a aplicação de uma abordagem multiprofissional para eliminar a dor e reduzir os danos. Todavia, placas acrílicas para a mordida e medicamentos para dores ou inflamações são a base de qualquer intervenção clínica.

Os sintomas de disfunção temporomandibular e dor orofacial não podem ser ignorados, uma vez que causam grande prejuízo tanto ao bem-estar quanto à vida cotidiana dos que apresentam quadros de DTM.

Portanto, o ideal é saber identificar se esse é o caso, a fim de procurar um profissional adequado para ajudar. Além disso, ter a informação correta é o melhor caminho na hora superar tal problema.